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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bibliotecadigital.abong.org.br/jspui/handle/11465/366
Título: As árvores na agricultura
Autor(es): ZIMMERMAN, Jorg
BONA, Luís Cláudio
HANISCH, Ana Lúcia
MARQUES, Anésio da Cunha
MÉIER, Martin
TEIXEIRA, Heitor M.
FERREIRA, Matheus G.
FERRARI, Eugênio A.
LOPES, Samuel Ignácio
LOPES, Roseli
CARDOSO, Irene Maria
NOBRE, Henderson Gonçalves
SOUZA, Tatiane de Jesus Marques
LE MOAL, Maira
CARRILLI, Ana Laura
RAMOS FILHO, Luiz Octávio
CANUTO, João Carlos
VIVAN, Jorge Luiz
ALTIERI, Miguel A.
NICHOLLS, Clara I.
RESTREPO, Enrique Murgueitio
Palavras-chave: Agricultura familiar;Agroecologia;Agroindústrias;Meio ambiente
Data do documento: Jun-2011
Editor: Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa
Citação: As árvores na agricultura / Vários autores. - Rio de Janeiro: AS-PTA, 2011. - (Revistas agriculturas: experiência em agroecologia; v.8 ; n.2)
Série/Relatório no.: Agriculturas: experiências em agroecologia - Leisa Brasil;v.8 ; n.2
Resumo: O planeta perde anualmente 13 milhões de hectares de florestas, sendo a maior parte dessa imensidão territorial convertida em áreas agrícolas. Os impactos negativos desse processo para as atuais e futuras gerações são imensuráveis e imprevisíveis. Afinal, quando as funções reguladoras das florestas sobre os ecossistemas são eliminadas, dispara-se um encadeamento de eventos ecológicos cujas consequências nas escalas local e global realimentam-se mutuamente, deixando um rastro de destruição socioambiental. Diante da magnitude do problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu 2011 como o Ano Internacional das Florestas, um convite para que governos e cidadãos se mobilizem para definir e colocar em prática ações para refrear e reverter as atuais tendências de desmatamento. Na contracorrente desse chamamento internacional à ação, o Estado brasileiro acaba de aprovar em primeira instância um conjunto de alterações no Código Florestal que retira obrigações previstas na Constituição Federal para que propriedades rurais cumpram funções ambientais de interesse público. Se confirmada no Congresso Nacional, a proposta assegurará aos grandes proprietários a possibilidade de explorar suas terras sem maiores preocupações com a legislação ambiental, o que significará forte estímulo à dinâmica expansiva do agronegócio e à continuidade do desmatamento. Para justificar a necessidade dessas mudanças, seus defensores se valem do desgastado artifício de retórica que procura antepor a conservação ambiental ao desenvolvimento da economia. A predominância desse enfoque na concepção e na implantação de políticas públicas responde em grande medida pelo fato de a agricultura se apresentar hoje como uma das principais causas e, ao mesmo tempo, uma das principais vítimas dos problemas ambientais. Mas vale ressaltar que essa relação mutuamente negativa entre Economia e Ecologia agrícola não é fruto de uma evolução natural ou incontornável. Ela é a resultante direta de um paradigma técnico e econômico que, no século 20, transplantou para a agricultura a lógica produtiva inaugurada dois séculos antes com a Revolução Industrial.
Descrição: Corresponde ao v.27, n.2 da Revista Farming Matthers
URI: http://bibliotecadigital.abong.org.br/11465/366
ISSN: 1807-491X
Aparece nas coleções:Questão Agrária e Agroecologia

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